sexta-feira, 21 de julho de 2017

Perdido em meus pensamentos


Vou fumar meu último cigarro e ir dormir. - Talvez, eu esteja mais uma vez, naqueles momentos sensíveis que você vê no seu feed, pois nunca mais conversamos cara a cara. - Aliás, desde o Natal de 2007, pra ser mais exato:

- Feliz Natal, Victor!

- Feliz Natal, Paula!

Acho que eu esqueci meus cigarros, novamente, na sua casa. - Talvez, não seja trauma do cristianismo. - Senão, não estaria na tua casa para pedir meus cigarros que eu deixei na tarde passada.

Eu peço meus cigarros que eu deixei aí, pois, sinto muitas dores no estômago por conta da ansiedade e eu tenho muito medo de perder a minha mãe, como minha cabeça diz. - Eu só quero que ela não se importe com o fato de eu querer fumar um, de vez em quando. - Isso não é mal nenhum.

Aliás, acho que ninguém mais vai me chamar. - Até porque, tô com bode do Gilcimar e outra, explanei demais. - Pelo menos, fui sincero. - Maconha não faz mal pra ninguém. - É equivalente você fumar um cigarro blue, só que com um gosto particular.

Aliás, tenho medo de ter alergia às drogas, pois, como você sabe, eu gosto de drogas. - Mas quando você me conheceu, eu não era assim.

Sinto-me uma bomba relógio. - Tenho vontade de dar um tiro na cabeça, porém, não há armas. - E sinto que alguém vai morrer por causa das minhas palavras. - Mas, a ansiedade tem de entender, que ninguém se importa com o que eu digo. - Muito pelo contrário, dizem pra eu tentar me controlar.

Se estão me pedindo controle e calma, é porque não me aguentam mais me ouvir falar.

Talvez, se eu dormir, minha cabeça para de falar. - E escrever sobre você, me acalma. - Pois você, nunca me fez nada. - E me faz esquecer do vento que passou.

Eu não esqueço do estrago que ela fez em minha vida. - Mas estou disposto a esquecer. - Pois, além de ser escravidão, é obsessivo demais.

Talvez, se eu te pedir ajuda... - Você vem e devolve os cigarros que eu deixei aí.


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