Tempo de Natal

Stefanie, conversou com minha mãe, pra fazer uma surpresa de Natal pra mim, colocar a família unida e todos meus ''amigos'' à mesa. - Maldita ideia!

Cheguei à minha casa e me deparei com a maioria das pessoas hipócritas na minha frente. - Como eu não queria surtar pra não sair como errado, novamente. - Emily, estava lá. - E eu, pedi:

- Emily, segure minha barriga e me leva pro quarto, pelo amor de Deus!

- Claro... Vem...

Todo mundo queria entrar, mas tranquei a porta e deixei só a Mickaelly entrar dos que ficaram:

- Por quê vocês fizeram isso sabendo que eu ia passar mal?! Não gosto dessas pessoas!

- Nós sabemos. A ideia foi da Stefanie. Você é esperto deveria ter imaginado.

- Caralho, aquela mina é uma porra! Ela acha que isso vai resolver meus problemas...

Só não fui reclamar com ela porque, Emily, segurou-me a barriga que estava doendo muito e me deitou na cama de barriga pra cima:

- Deita comigo? Preciso chorar já que não posso gritar e nem falar palavrão. Meu estômago está doendo!

- Claro que sim! Chora... Bota pra fora.

Chorei tantas lágrimas que dava pra encher a biqueira da Água Vermelha:

- Ter você por perto, fez ser o melhor natal da minha vida, Emily!

- Estar com você também, é muito bom.

Quando eu desci as escadas, todos já tinham ido embora. - Emily dormiu e eu, bebi e trabalhei num novo projeto. - Mas estava com sono:

- Vem dormir. Você se esforçou muito... Para de fumar.

- Já vou, Emily...

O Natal sempre foi uma data triste pra mim. - Ao mesmo tempo que a família estava unida, era prato voando na cabeça de algum ente.

 Mas aprendi a me conformar com o sentimento de solidão depois que eu voltei a ter fé em Deus. - A alma sempre enche de alegria mesmo você estando só. - E me neguei a isso por muito tempo.

Mas foi o perdão, que fez Jesus ser entregue para os Soldados Romanos. - Mas, Emily, estava aqui.